25 de janeiro de 2015

Terapia Familiar

Depois de 6 anos a trabalhar na instituição onde eu estava, fiquei desempregada.
Durante o tempo que estive a trabalhar era de todo impensável fazer um curso, Pós-Graduação ou Mestrado. Não que não tivesse vontade ou quisesse fazer, muito pelo contrário, mas porque o ritmo de trabalho e o próprio trabalho eram tão absorventes que era injusto ir fazer o curso e não o aproveitar ao máximo para depois utilizá-lo.
 
Não sei se só aconteceu comigo, mas chegou a um ponto em que precisava de fazer uma reciclagem de aprendizagens. No entanto, não estava interessada em fazer nenhum mestrado em Serviço Social nem em Psicologia, Recursos Humanos ou outra coisa qualquer. Pesquisei as Pós-graduações e nenhuma me preenchia totalmente. Para que é que ia pagar um balúrdio de dinheiro numa formação que depois não me iria servir para nada em contexto laboral?!
 
Houve um bendito dia que estava a ver os meus e-mails e de repente vejo um que dizia que a Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar iria iniciar um Curso de Sensibilização à Terapia Familiar e Sistémica em Janeiro de 2015. Duração de 7 meses ... pesquisei, pesquisei e ... cheguei à conclusão que era mesmo este curso que me faltava à formação de base (Serviço Social).
 
Tinha que fazer alguma coisa de útil para a minha formação porque senão iria começar a dar com a cabeça nas paredes. Isto de se ficar desempregada tem muito que se lhe diga. E o ritmo alucinante que era o meu dia a dia, notei bastante diferença em abrandar o ritmo. De início, soube bem, porque estava completamente de rastos, cansada mesmo, do trabalho, pessoalmente (mas isso fica para outro post), etc. Mas com o passar do tempo, comecei a sentir que me estava a fazer falta as coisas que fazia diariamente.
 
O Curso de Sensibilização iniciou-se este mês e só com uma sessão tenho a certeza absoluta que fiz a escolha mais acertada. Espero que o sonho se concretize um dia (porque eu sou muito mas muito teimosa e quero que se concretize) e quando o Curso acabar (daqui a 3 anos) vou pensar seriamente em abrir um gabinete próprio de Terapeuta Familiar.
 
Até lá vou fazendo o curso, enviando CV's e, muito em breve, trabalhar!!!
 
 
 
 

Mudanças - parte 1

Pela primeira vez na vida, não me importo com as coisas desarrumadas cá por casa porque mais cedo ou mais tarde elas vão ser arrumadas noutro lado. Caixas empilhadas umas em cima das outras, tapetes enrolados prontos para partir, móveis completamente vazios a aguardar a ida, ...
Apesar de parecer uma saltimbanca e vir unicamente dormir e comer o pequeno-almoço em casa, já estou naquela fase que não tenho qualquer ligação com esta casa e preciso urgentemente de mudar para a outra.
Enquanto isso, cá por casa, vamos aprendendo e aproveitando viver no meio da confusão e ... De certa forma até é agradável!!!

22 de janeiro de 2015

Destralhar a tralha

Há coisas que por mais que queiramos adiar (porque realmente não é das coisas mais apetitosas), chega o dia em que nos levantamos e dizemos "é hoje". E foi mesmo hoje que me levantei e disse a mim mesma que tinha que organizar o meu quarto em casa dos meus pais.
Quando fui viver com o meu marido há 3 anos (já passaram 3 anos?!?!), não levei os livros, dossiês, encadernações da licenciatura, porque uma vez que vivemos relativamente perto da casa da meus pais, achei que não valia a pena levar. Basicamente, era mais uma coisa para encher a nossa micro casa e, já que era uma micro casa, era melhor não enchê-la de tralha.
Passou-se o mesmo com todo o material de pintura, revistas e livros. Pensando bem, acho que isto é outras coisas fizeram com que deixasse de pintar (e tenho tantas saudades). Mas vou deixar de ter porque é uma dos meus objectivos para este ano de 2015.
Comecei por tirar caixas, caixinhas, dossiers de ciclo/secundários e alguns livros de inglês, francês, etc. Tudo para a arrecadação. Depois, numa estante os documentos dos estágios da Licenciatura, dossiers, encadernações e livros. Na outra estante ficaram as coisas de pintura e artes decorativas (livros, revistas, etc.) e os livros que vou lendo (que são mais que muito porque sou uma daquelas pessoas que assim que começa a ler um livro não existe mais nada).
Não consegui arrumar tudo, mas está no bom caminho.
Uma pessoa só tem consciência que tem demasiadas coisas a encherem o quarto quando começa a deitar as coisas fora e pensa "mas para que raio é que eu quero isto?!". Só serve para encher uma divisão e a nossa cabeça ... Já lá vão 6 sacos de coisas para o lixo!!! E a saga continua ...